segunda-feira, 25 de março de 2013

Rwanda


     Tão longe, mas tão perto. O que separa a gente de lá é só um grande oceano e... nada mais. O coração daquela gente que sofre é o mesmo coração do brasileiro que viu a escravidão (diga-se de passagem, de muita gente de lá), uma ditadura que nada tinha a ver com o povo, uma democracia que nada representa.

     Mas o coração é como o nosso, bate do mesmo jeito e em uma sintonia quase perfeita com o ritmo de seus tambores. Por mais que o homem branco queira colonizar, a cultura se mostra combativa. Assim como nossos "índios" que pouco tem a ver com a Índia, o grande "arrastão do progresso" quer engolir a ancestralidade, a vida e o ar de povos que sufocam mas não morrem antes da última partícula de oxigênio ser devidamente respirada.

     Xingu vive, mas não só o Xingu. Enquanto ele viver, nossa consciência viverá.

10/12/11

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